Seguidores

29 outubro 2007

Helena Schopenhauer Borges

“Deixei sinais do meu asilo no seu corpo
Nossos olhos de antes entrelaçados
aves
hoje voam sem coragem
além do sempre onde fomos colocados,
eu, você e as cartas do impossível
nada que apague o amanhã
em sonhos descorados
com que esperei-te um dia na janela
e minha casa era seu corpo
e suas mãos roubavam o meu tempo
agora é só o lamento da rima lassa
onde me lembro
o dó
e ainda que eu te beije,
não te vejo.”
(Helena Schopenhauer Borges)

Nenhum comentário: