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15 junho 2010

A cama é estreita
para a largura do tédio.
Silenciosa
acolhe
a escultura do
corpo
transversal
corpo-voz
mudo
mortificado
escravo da vida.

2
Sílabas de silêncio
na pele
cinzelada a fogo
anunciam a alma
em pânico
desenhada na mudez
pigmentada.

(AuGraca, 2010)

Um comentário:

JULIO CARVALHO disse...

quero estar mais vezes aqui perto
desse cheiro feminino de poesia - tudomuitolindo