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12 maio 2007


CORAGEM

Joga em meu coração
tua imaginada lucidez
encilhada nos flancos de dores intermináveis

Apazigua tua alma cunhada de assombros
nas conchas de cristal que trouxeste do mar
e guardaste no meu coração desprevenido

joga em meu coração
tuas poucas palavras
teus gestos infantis
tuas secretas miragens
tua fome minada de versos
tua inconsútil tristeza
teu martírio.


(Aurora da Graça, 2007)

Um comentário:

Fernando Chuí disse...

Aurora, seus lindos poemas é que dizem bem as coisas. Obrigado, tá?
Mil beijos,
Fernando