A idéia da noite é o homem que parte em um carro/ Deixa o balde de vísceras/ E o bilhete manchado de sangue/ Lerei meu nome ou a liberdade? 28/10/2010
Passo a noite em claro/ ratos entrando e saindo de meus ouvidos/ chama-me a minha mãe com as mãos em fogo/ desenho em minhas cinzas.
Converso com elefantes deitados à soleira/ caolhos, as patas em chagas/ contam-me do tempo em que havia sol/ convidam-me a descer a escada.
O som do vinco da folha que desdobro é o choro da criança que há pouco morreu de fome.(07/10/2010)
O homem sem mãos espia atrás da porta/ um assobio cria o espaço/ subo nos ombros da alucinação/ vejo longe. (03/10/2010)
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