18 maio 2010
Quando amanhece
o poema crava suas mãos de alfinete
me entontece
não se importa com o nada.
Espreita minhas mãos
tato incauto no teclado
advinha as linhas apagadas
sem exatidão gramatical
dança no obscuro
diz silenciosamente
que o dia é vindo.
A máscara de papel ou seda
estampa o rosto. Recalcado
revela-se
sobrevivente
imagem reinventada
na luz do spot.
Prazer de ver
nos olhos
mudez de silenciosa causa
na boca.
Improvisar-se.
O gesto inclui o mitigado olhar sem ilusão.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário