02 setembro 2009
Um poema
O poema de Helena S.
A palavra morta
me cai da boca
que outrora viva
o pensamento
na palavra estreita.
Finge a alma
não tenho mais os dias que vivi
sem razão
sem desrazão
cresci de palavras
só
o mundo vigiava
as voltas
do meu tormento.
Conto as gotas
como dias que hei de beber
sem água
nada me devolve a visão
que um dia me lavou o rosto
fazendo-me acordar e mais nada.
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