DESALENTO
Vaguei ...Vaguei...
perdi a conta dos caminhos e das pontes
atravessei riachos
molhei-me em córregos
não vi peixes nem espelhos
venci as pedras e os escuros
a luz estava em outro lugar
meu olhar alcançou as encostas
escarpas verdes e vivas
e por lá nenhum traço que anunciasse
os rastros de tua presença
o tempo passou
caíram as folhas e a seiva, morta
mudou a paisagem
a procura inútil
o pensar perdeu-se nos versos
a palavra estandarte e guia
emudeceu
de real...a metamorfose
nós e nódoas nos pés
travas
desalinho
e um coração filtrado da amargura.
Vaguei ...Vaguei...
perdi a conta dos caminhos e das pontes
atravessei riachos
molhei-me em córregos
não vi peixes nem espelhos
venci as pedras e os escuros
a luz estava em outro lugar
meu olhar alcançou as encostas
escarpas verdes e vivas
e por lá nenhum traço que anunciasse
os rastros de tua presença
o tempo passou
caíram as folhas e a seiva, morta
mudou a paisagem
a procura inútil
o pensar perdeu-se nos versos
a palavra estandarte e guia
emudeceu
de real...a metamorfose
nós e nódoas nos pés
travas
desalinho
e um coração filtrado da amargura.
(AuGraca, 2008)
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