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VIVENDO SETEMBRO
Eu meu grito
entonteço a primavera
eu meu trapo
limpo o sal desta ferida
eu minha mágoa
me navego a revelia
eu meu passo
recupero meu espaço
dor e festa se entrelaçam
no meu canto
e do sonho me liberto
sem espanto. (Setembro 1977)
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