BEIRA DE MAR
Tu vigiavas o mar
e a solidão marinha
vazava de teu peito
em sobressalto
o mar testemunha meu banho
farto
temporal
o vento testemunha minha fé
e a complacência pela tarde
como lança que defenda minha crença
como quem arde a tarde e seu destino. (Nó de Brilho, 1981)
[Minha paisagem cotidiana!
Depois da ponte, dobro a direita,
chego em casa e abro uma janela para o mundo!]
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