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10 fevereiro 2011

TRÊS HORAS DA MANHÃ










O sono partido rende-se.
Silêncio opaco fora das janelas
silêncio da pedra entre as paredes.
No corpo
silêncio invertido soletrando falas
para a boca amordaçada.
Sangue silencioso corrediço pelas veias.
Sono aos pedaços sangra o silêncio
e nenhuma escolta pra trazer o dia.

(AuGraca, 31/01/2011)